No domingo, segundo dia da visita à Paris com o Club Time, fomos conhecer o Château de Versailles, imenso palácio construído pelo rei Luis XIV no século XVIII. O castelo, que fica em Versailles, ficava a mais ou menos 40 minutos de ônibus do hotel onde ficamos hospedados. Na chegada, tiramos uma foto do grupo (que esta com a professora) na estatua do próprio Luis XIV, que fica na entrada do palácio.
Começamos a visita pelo palácio. O palácio tem dois andares, cada andar em forma de U, cheio de salas e salões usados outrora pela realeza. A visita começa por uma espécie de museu, que aproveita algumas salas do castelo para expor quadros da família real, incluindo um quadro famoso do Luis XIV que todo livro de historia possui. Após esta parte, chegamos no setor mais magnífico do castelo: os aposentos do rei e da rainha.
O complexo começa na Capela Real, que é gigantesca, e possui dezessete salões, sendo que uma ala é do rei, a outra ala é a da rainha, e interligando as alas encontra-se a Galeria de Espelhos. A ala do rei contém salões com nomes de deuses gregos, cada salão representando alguma coisa relacionada ao império: poder, guerra, família, abundância, etc. Ao final da ala do rei, encontra-se o salão da Guerra. Atravessando a galeria de espelhos, encontramos o salão da Paz, que da entrada para os aposentos da rainha, um pouquinho mais humildes. A visita ao palácio termina no andar inferior, quando passamos pelos aposentos dos príncipes e das princesas.
Após a visita ao castelo, almoçamos nos fundos do château, com vista aos jardins. Depois de uma pequena caminhada, fomos aos domínios de Marie Antoinette, rainha francesa durante o reinado de Louis XVI. Antes de ser guilhotinada junto com o marido após a Revolução Francesa, ela costumava morar no ‘subúrbio’ do castelo: um pequeno complexo de cabanas lembrando paisagens da campanha, junto com hortas e pastagens, e um pequeno castelinho tão luxuoso quanto aquele que o rei morava. Segundo ela, ela estava cansada do luxo do Château de Versailles, e queria um lugar mais simples para viver.
Em seguida, voltamos para o Château, desta vez para caminhar pelos jardins. E são muito grandes os jardins! Em linha reta, é mais ou menos um quilômetro para atravessar os jardins. Como a gente caminhou bastante la dentro, estimo que foi algo perto de 5 km a soma das caminhadas. Ah, e a parte que exploramos faz parte do Petit Jardin. Tem ainda o Grand Jardin, que é umas seis vezes maior. Bem, os jardins são magníficos! Muitas fontes, estatuas, canteiros decorados, arbustos sempre podados, tudo perfeito! Valeu a visita!
Deveríamos ter visto o espetáculo de águas e som, nas fontes, no final do dia. Infelizmente, foi cancelado: o motivo, segundo a organização do evento, seria a seca. Fazia extremos 20°C aquele dia.
Bem, restou voltar à Paris: chegamos na Champs-Elysées por volta das 19h30, para fazer um lanche rápido (derramei a bandeja do McDonald’s com os lanches meu e da Cris facepalm). Antes de voltar para o norte gelado, ainda deu tempo de rever alguns amigos de Paris, aos pés do Arco do Truinfo (na verdade, há uns 200m de distância): Cássio, Luciano, Jocimar, Carlos Eduardo e a Manuela, veterana deles. E aqui terminou a visita!