Viena

25 05 2010

Finalmente à Viena, primeira parada da viagem de Pascoa, que foi curta, mas muito boa. Resolvemos viajar para o Leste Europeu (que na verdade é mais Centro do que Leste, mas sempre foi chamado assim). O roteiro classico de quem faz esse tipo de viagem é passar por Republica Checa, Eslovaquia, Hungria, Austria e Polônia. Destes, deixamos apenas a Polônia de fora. Partimos no dia 4 de abril do aeroporto de Charleroi, na Bélgica, para Bratislava, capital da Eslovaquia.

Nesta viagem estavam eu, Thais, Tati, Yuri, Joia, Bruna (nossa veterana), e ainda se juntariam o Joaquim e a Alessandra, de Marseille. Chegamos os seis primeiros em Bratislava no inicio da tarde do dia 4, e apos almoçar no aeroporto, fomos pegar o ônibus que nos levaria a Viena, capital austriaca, que fica a pouco mais de 50 km de Bratislava.

Viena foi a mais “europeia” das cidades que visitamos. Talvez seja pelo idioma, que é o alemão: apesar de dificil, é mais “familiar” do que o checo ou o hungaro. Talvez pela moeda, que é o Euro, o que facilita bastante as coisas. Mas também pelo aspecto da cidade, Viena é muito mais urbana e moderna do que Praga ou Budapeste.

Apos chegarmos no centro e ir para o albergue, que ficava bem longe do centro de cidade, no final de uma das linhas de metrô, largamos as bagagens no quarto e voltamos para o centro para dar uma caminhada. Ja era 8 da noite, logo, fomos para um bar recomendado pelos nossos veteranos para a janta. Em seguida, uma rapida passada em uma sorveteria muito boa no centro de Viena.

No dia seguinte, não tivemos muita sorte com relação ao clima. Choveu e estava frio. Ainda assim, fomos explorar a cidade, começando pela catedral central, a Stephansdom, uma catedral do século XIV muito bonita por dentro. Continuamos o passeio pelas ruas de Viena, até o palacio Real (Wofburg), que era uma antiga fortaleza do século XIII.

Pela tarde, fomos no museu de Sigmund Freud, que fica na casa que o mentor da psicanalise morou durante 47 anos. Apos a aula de psicanalise e da vida de Freud, saimos em direção ao Parlamento, tranquilamente. Ao parar num cruzamento para atravessar a rua, eis que vemos um acidente muito tenso na nossa frente. Um escort e uma camioneta se batem de frente, o ultimo quase capotando. Felizmente, não houve nada mais grave do que o cara do Escort mancando, pois pela batida podia ter acontecido coisa pior.

Passamos pelo parlamento e seguimos para a Karlsplatz para almoçar, eu, Tati, Thais e Bruna. Os outros ficaram para tras, provavelmente dançando na chuva numa praça (é complicado manter unido um grupo grande de viagem, durante toda a viagem praticamente estavamos sempre divididos em mais de um grupo). Almoçamos num McDonalds e fomos para o Museu da Musica, um grande museu bem interessante sobre a historia e a ciência da musica.

O dia seguinte estava felizmente bem mais ensolarado e agradavel. Visitamos pela manhã o castelo de Belvedere, que é na verdade composto de dois castelos, o inferior e o superior. O Belvedere é um palacio barroco do século XVII, e abriga na parte superior uma galeria que visitamos: nem lembro mais os quadros que tinha nela, não me pareceu muito interessante.

Pela tarde, fomos para o Palácio de Schönbrunn, este muito mais interessante. Ele é uma copia do palacio de Versailles, de Paris. O Schönbrunn é patrimônio historico da humanidade. No castelo, visitei os jardins ao fundo do castelo, não cheguei a entrar nele. Mesmo apenas os jardins foram suficientes para valer a visita: eles são tão esplêndidos quanto os de Versailles.

Saimos de Viena rumo à Budapeste no final do dia, de ônibus. Agora, estamos entrando em territorio hungaro, uma terra de uma lingua muito estranha e dos forints como moeda. Até a proxima!